sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O diário de uma Borderline


Parece ser o nome de uma doença,porém é quase isso,quase, mas não é. Borderline é o nome de um transtorno de personalidade muito pouco conhecido no Brasil,de difícil diagnóstico,mas que atinge inúmeras
pessoas.Bem,devo admitir que faria parte dessa grande maioria que não sabe nem da existência desse transtorno(e tem gente que não sabe nem o que é um transtorno),entretanto,num dos meus trabalhos da faculdade,fiquei encarregada de pesquisar sobre esse tema.Então olhando alguns vídeos no youtube,achei o dessa menina que falava exatamente o que eu procurava.Enfim,me encantei pelos vídeos,acabei assistindo todos e me indentificando demais com o que eles diziam.
O interessante da história é que todo mundo deve ter pelos menos alguns dos sintomas típicos do transtorno,mas não necessariamente o tenha.Eu,por exemplo,tenho quase todos,mas nunca fiz nenhum diagnóstico pra saber.Abaixo estão alguns desses videos que achei interessante postar explicando o transtorno,as causas e a cura(passo-a-passo):


    O QUE É BORDERLINE?


Obs.: ela se refere muitas vezes ao TPB como uma doença,no entanto é um transtorno e não uma doença.
É bem interessante saber que dentre as doençar contagiosas,as mentais são as mais e as que afetam bem mais a pessoa do que as físicas.


                               CAUSAS


Deixei esse para o final,porque foi o que eu mais me indentifiquei,quem tiver interesse,ou for portador desse transtorno acesse o canal e veja os outros videos.O link do canal está no final.

       PROBLEMAS DE AUTO-IMAGEM










quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Anastácia,a verdadeira história


Os contos de fadas da Disney nem sempre são tão bestas quanto parecem.Para os que assistiram Anastácia e se lembram da história,vão gostar de ler isso.Esse é sem dúvida o filme que mais gostei(e gosto) da Disney,apesar de ainda hoje muitas pessoas nunca terem assistido ou só tenham ouvido falar.


O filme é baseado em uma história real e apresenta um contexto histórico muito importante na época que foi a revolução dos Bolcheviques,e começa,portanto,o filme,com a queda do Czar Nicolau II(nunca me esqueço) ,representando o fim do Império em toda a Rússia. Ele narra a história de uma menina,Anna Anderson da Rússia,que não se lembrava de quem era,após ter batido fortemente com a cabeça e que simplismente acordou num orfanato sem pertençes e apenas com um colar onde estava escrito ''juntas em Paris''.Não vou contar toda a história aqui,porque não vou acabar nunca.O fato é que,havia uma princesa perdida,cuja família oferecia uma boa recompessa para quem a achasse.E aí já viu né?O tanto de malandro que deve ter aparecido na época ''fingindo'' que tinha a encontrado.
 Anna Anderson realmente existiu,e tem uma história muito semelhante com a da garota do filme(ilustração acima),no entanto com algumas historinhas a mais.Ela foi a mais conhecida mulher que reclamou a identidade de Anastácia Romanova, Grã-Duquesa da Rússia, filha mais nova do antigo czar Nicolau II, que foi assassinada juntamente com a família no ano de 1918.A imagem abaixo mostra o rosto da suposta princesa Anastácia,muito parecida com a da personagem do filme,não acha?


Segundo Anna, ela era a grã-duquesa Anastasia.Vivia em Ekaterimburgo, na Sibéria, presa com sua família. Na noite de 17 de julho, a família Romanov, seus empregados foram acordados no meio da noite. Pediram-lhes que se vestissem para tirarem umas fotos (era preciso provar ao povo e às autoridades de Moscou que estavam vivos.)
Isso foi o que lhes disseram mas não era verdade. Levaram-nos para o porão da casa Ipatiev, onde estavam hospedados e lá foram colocados, como não houvesse cadeiras, a czarina pediu uma e foram providenciadas duas. Numa sentou-se a czarina e noutra o czar, tendo ao colo o Alexis, que não podia caminhar.   

De repente, a porta abriu-se e surgiu o comandante da casa Ipatiev, Yakov Yurovski, que leu para o czar uma sentença de morte. O czar pareceu não entender de imediato e gritou: "O quê?!" Ao mesmo tempo, vários homens que faziam parte do pelotão, dispararam contra o grupo. O czar e a czarina morreram na hora, mas as grã-duquesas traziam espartilhos cobertos de jóias (A Imperatriz costurou nos espartilhos as jóias para sustentar a família no exílio) e as balas não as atingiram mortalmente. O grupo de homens armados começaram a ficar nervosos, uns achando até que poderia haver algo de sobrenatural no fato. Então, como elas ainda estavam vivas, enquanto os outros já estavam mortos, acabaram de matá-las usando as baionetas (facadas).    

No entanto, ao colocá-las no caminhão que iria levar os corpos para uma mina escondida na floresta, um dos homens, um sujeito chamado Tchaikowski, descobriu que uma das meninas estava viva e teve pena. Resolveu, então, salvá-la. Surrupiou a jovem do meio daquela pilha de corpos amontoados dentro do caminhão. Se levarmos em conta que havia muito nervosismo e tensão acontecendo numa noite escura, não seria difícil dar sumiço num corpo. Segundo Anna, ela desapareceu naquela noite, salvando-se do massacre. Tchaikowski levou-a para casa de pessoas amigas suas e depois para sua própria casa. No meio do desenrolar da história ele a estuprou e Anna teve um filho, que foi deixado num orfanato, quando ela foi para a Alemanha, a fim de procurar seus parentes exilados pela revolução.    

Pelas descrições feitas por inúmeras pessoas que tiveram contato com Anna/Anastasia, a jovem deve Ter ficado perturbada mentalmente pelo trauma sofrido, sem contar com os inúmeros ferimentos, (os mais graves na cabeça e no braço) agravados por uma tuberculose que ela veio a adquirir, talvez devido às privações por que passou.
Quando foi descoberta por russos monarquistas exilados na Alemanha, Anna estava muito doente e muita gente se dispôs a ajudá-la. É difícil saber, nesta história, quem agiu por puro idealismo, por desejo de justiça. A maioria ajudou a jovem por interesse. Alguns membros da família imperial chegaram a reconhecê-la como Anastasia, mas depois desmentiram o fato, o mesmo aconteceu com professores e serviçais. Somente poucos sustentaram até o fim suas opiniões iniciais. Algumas, como o antigo professor Pirre Gilliard, escreveu um livro chamado "A falsa Anasatasia", no que tentava desmascarar completamente Anna Anderson/Anastasia Romanov.    

Até hoje não se sabe, e será quase impossível saber com certeza, se Anna Anderson era ou não a filha do czar, mas uma coisa é certa: como ela podia saber de fatos secretos que somente membros da família imperial ou altos funcionários da corte poderiam ter conhecimento?
O que Anna Anderson sabia era muito mais do que uma pessoa comum poderia saber sobre a família imperial, inclusive segredos de estado. Isso é, sem dúvida, um mistério.
Por exemplo: a czarina, mãe de Anastasia, era alemã. Durante a primeira guerra mundial, o fato não foi esquecido na Rússia. A propaganda revolucionária a chamava de espiã alemã, o que não era absolutamente verdade. A czarina era completamente fiel ao czar e à Rússia. Durante a guerra, o irmão da czarina, O grão-duque Ernst de Darmstadt, foi à Rússia tentar uma paz em separado da Alemanha com a Rússia. Esta foi uma viagem secreta, que só os serviços secretos dos dois países e seus altos dignitários tiveram conhecimento.   

Nos anos vinte e trinta, com o fim da guerra e a mudança da política, seria inadmissível que qualquer membro da nobreza, político ou mesmo um alemão comum confessasse que estivera na Rússia durante a guerra. Quem o fizesse seria acusado de traição. No entanto, na maior inocência, ao ser mostrada a Anna uma foto do Duque Ernst, ela não só o reconheceu como também afirmou tê-lo visto no palácio imperial numa visita durante a guerra. O duque ficou furioso, negou tal afirmação e também se recusou a reconhecer Anna como Anastasia, alegando que os filhos de sua irmã estavam mortos e que Anna era uma impostora. O duque estava salvando seu pescoço e sua reputação, pois não podia admitir publicamente que estivera na Rússia durante a guerra. Aquela aparente sobrinha Anastasia estava lhe saindo um verdadeiro pesadelo. Que seria se alguém acreditasse nela? No entanto, Anna Anderson passou a vida afirmando ser Anastasia. 

Há alguns anos, foi feito um exame de DNA com seus cabelos, que estavam num livro de seu marido americano Sr. Manahan, também falecido, e afirmou que Anna não era Anastasia.

Mas, será mesmo? Nenhum exame é 100% certo e quem garante que os cabelos eram mesmo de Anna? Afinal, nunca se saberá realmente. Pode ser que ela fosse mesmo a grã-duquesa Anastasia.
Mas se não era ela, como se explica tantos conhecimentos que só poderiam ser de pessoas ligadas à família Romanov ou dos próprios Romanovs que ninguém sabia?

Enfim, é um mistério que nunca mais será desvendado...
E então, agora no que você acredita? Porque na minha opinião Anna Anderson poderia ser mesmo Anastasia. 

 

Ah...quase ia esquecendo,o Rasputin também existiu,seu verdadeiro nome era Grigori Rasputin e fazia parte da família real.Ele era um místico e influente na igreja Ortodoxa Russa.No entanto sua fama não era muito boa,conhecido por suas maldades e infidelidade,assim como mostra o filme.







 

Welcome to Hotel California


Essa é talvez uma das minhas músicas favoritas.Eu sempre  ouvi e sempre gostei,mas o que me chamou mais atenção foi a sua história curiosa e bastante interessante(para mim).Muita gente já deve ter escutado essa música,no entando nunca procurou saber seu real sentido.Ela estreou em 1976 com o lançamento do 5º álbum da banda Eagles e foi considerada por muitos críticos da época como o melhor álbum de todos os tempos.No entando,é uma música tão complexa,que surgiram várias teorias para tentar explicar o que ela realmente quis dizer.Para alguns,o chamado ''Hotel Califórnia''se tratava de um hospital psiquiátrico no qual se internaram muitos famosos da época com doenças mentais e por desintoxicação de drogas ou álcool.Tem aqueles ainda que afirmam que este ''Hotel'' realmente existiu e que era administrado por canibais que devoravam seus hóspedes.(tem sempre alguém doido que fala besteira!).

Mas a versão que para mim tem mais sentido é que,e se tudo que a letra diz fosse simplismente um convite para o inferno? Faz todo o sentido,pois todos,ou quase todos os elementos que ''compõe'' o inferno(e eu li muito sobre ele) estão presentes na letra.Esta mostra um ambiente de riqueza com boas comidas e bons vinhos,mulheres e homens bonitos e sedutores,''vozes'' gritando nos corredores dando ''boas vindas'', cita uma vez o nome de em DIABO :a besta ''mas simplesmente não podiam matar a besta'' e a PALAVRA-CHAVE quando ele diz : "Nós não temos esse espírito aqui desde 1969".Ou seja,elas(as pessoas do hotel) não tem espírito.É claro que também achei que o letra também fazia apologia às drogas(mais especificamente a cocaína),logo no início da música quando diz que ele cai na estrada e fica enxergando uma luz trêmula e visão embassada,e também no momento em que a música diz que no hotel ''não há saída''(mundo das drogas é um caminho sem saída).Mas para mim,isso só seria uma ''passagem'' para o inferno.Como as pessoas que morrem de overdose por exemplo.

Andei pesquisando mais e achei que na capa do álbum dessa mesma música,estavam presentes os integrantes da banda(claro) e uma figura sombria na janela atrás.Muitos dizem que a imagem representava Anton Lavey que era nada mais,nada menos que o fundador da Igreja Satânica(1966) e escritor da Bíblia satânica,cuja publicação foi no ano de 1969,data em que relata a própria música como o ano em que se ''perderam'' os espíritos.

  Há ainda pessoas que ''justificam'' que a imagem acima fora de uma modelo contratada pela banda para sair na capa.Agora pense bem,se realmente isso fosse verdade,e se essa ''modelo'' tivesse realmente sido ''contratada'' ,ela sairia assim,desse jeito?Isso me parece mais uma pessoa morta ou enforcada.Só me lembrou da foto do jornalista Vladimir Herzog(que todos já devem ter estudado em história).
 
Agora viajei hein? Mas enfim,aqui está a capa do àlbum,com a ''figura misteriosa'' e a foto de Lavey.
Sou apaixonada por essas coisas,principalmente das mais complexas e confusas.Encerro esta postagem deixando aqui uma frase bem interessante: 
                 ''O caminho do inferno está pavimentado de boas     intenções''   Karl Marx